O Diogo Kfouri é sócio da Play Cultural, uma produtora de eventos em Belo Horizonte. Ele tem uma veia empreendedora e apostou numa proposta inovadora que deu muito certo.

Como vocês sabem, para um evento funcionar é necessário ter pessoas, tanto para produzir, como também para assistir. Imagina no auge da pandemia da Covid-19 o que aconteceu com todas as pessoas que dependem do evento para gerar receita e receber seu salário?

Isso serve tanto para empresários, como também para artistas, cantores…

Como um produtor de eventos se reinventou na pandemia?

Um pouco da história do Diogo

Ele foi formado em publicidade,  mas sempre despertou interesse de empreender e também pela área comercial.

No ano de 2008 ou seus primos abriram uma cervejaria artesanal, a Kudd.

Nessa época o Diego tinha por volta dos 20 anos e ele começou a fazer alguns eventos lá, mesmo sem ter experiência no assunto. Começou com um reveillon que inclusive trouxe a banda “Seu Madruga” para tocar.

Posteriormente ele assumiu o Brew Pub, um restaurante dentro da cervejaria, o que o levou a estudar o meio cervejeiro, mas ainda assim continuava a fazer os eventos junto com a Kudd.

Ele chegou a fazer pós graduação em tecnologia cervejeira e começou a expandir sua gama para eventos cervejeiros em um geral.

Nos cursos ele adquiriu muitos conhecimentos e após sair da cervejaria Kudd, Diogo resolveu iniciar com o FIC (festival internacional de cerveja e cultura) e a primeira edição rolou em 2015.

Foi um salto, porque era o maior evento de cerveja até o momento em relação a estrutura e banda, foi um evento grande. Era uma junção da parte acadêmica, entretenimento, gastronomia e muito mais, uma grande proposta.

E depois disso surgiu a Play Cultural, para organizar a segunda edição do FIC.

O aumento de experiência com eventos

Ele nunca teve experiência em eventos grandes, tanto que o primeiro não deu certo como o esperado.

Na segunda edição do FIC, todos os ingressos foram vendidos, inúmeros shows rolaram,  por volta de 7o cervejarias participaram e foi o primeiro evento com o sistema de cashing, onde existia um cartão de consumo que era utilizado durante todo o evento, para a operação do caixa rodar de forma mais simples.

No primeiro evento, por exemplo, a gestão do caixa foi fichinha de papel.

Depois Diogo Operou no Ultra Music Festival no México, 24h trabalhando para o negócio funcionar e foram 40.000 pessoas rodando.

Em 2017 fizeram um outro FIC, com o maior número de público, o que gerou ainda mais aprendizado.

Em 2019 teve uma edição no Mineirão com um palco 360 graus com vários stands cervejeiros em volta e foi um sucesso!

O desafio da Pandemia e a volta por cima

Com a pandemia foi um desafio. O setor de entretenimento, eventos e restaurantes sofreu muito e todos os negócios pararam.

O maior produto que era o festival FIC, não tinha previsão para acontecer. O primeiro período de confinamento foi muito tenso, mas eles viram vários eventos online através de lives e tentaram fazer o FIC online.

Não sabiam como custear o evento, já que não tinha bilheteria. Dai chegou a hora de se reinventar, porque a meta era não parar. Eles então levantaram custos e orçamentos para a live acontecer.

Pegaram em contato com um clube de assinaturas de cerveja em São Paulo e fizeram uma parceria que funcionou da seguinte forma: eles fariam o kit do festival com eles.

Tudo deu certo e o evento foi um sucesso, tudo rolou como o esperado!

A Play Cultural

Como falamos anteriormente, em meados de 2016 surgiu a Play Cultural, que é a produtora de eventos.

Sua primeira sede surgiu de uma casa abandonada. E depois de várias reformas, hoje é uma casa onde 10 empresas diferentes tem espaço dentro, um complexo gastronômico, tecnológico, um co-working onde recebem diversos parceiros.

E até hoje continua crescendo e trazendo inúmeras novidades dentro do ramo de entretenimento.

A solução para empreendedores e criadores de conteúdo

Assim como o Diogo achou essa solução durante a pandemia, muitas pessoas descobriram na Montink também uma oportunidade de faturar sem sair de casa.

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